segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

XI Congresso Internacional da ABRALIC 

13 a 17 de julho de 2008
USP – São Paulo, Brasil
Metáforas da Memória e da Resistência:
uma análise dos pontos cantados na Umbanda

Mestranda Carina Maria Guimarães Moreira1 (UNIRIO)





Resumo:

O presente ensaio, partindo da análise dos pontos cantados nos rituais da Umbanda, mapeia possíveis influências centro-africanas contidas nessas expressões poéticas. Os Pontos Cantados possuem ritmos e funções variadas. Sua poesia, constituída da palavra e seus ritmos cantados, conferem-lhe um poder mágico, sendo interpretado na Umbanda como uma forma de oração, servindo para direcionar as giras e auxiliar os guias em seus trabalhos. Assim, além de evidenciarem sua matriz centro-africana, eles apresentam as marcas adquiridas no seu caminho histórico, que é nosso caminho histórico, brasileiro. Aqui, abrem-se diversas opções de analise do Ponto Cantado. O que a primeira vista é apenas um canto ritmado, mostra-se como uma expressão poética fluida e complexa em suas relações entre palavra, ritmo, música, dança e crença, fazendo-a repleta de símbolos e memória.


foto Sidney Oliveira Gira no TPM - Floripa:

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